Antimatéria é produzida e “armazenada” pela primeira vez
O CERN (Centro Europeu de Pesquisa Nucleares) anunciou esta semana que conseguiu capturar, pela primeira vez, 38 átomos de anti-hidrogénio. A captura durou apenas um sexto de segundo mas foi tempo suficiente para estudar as estruturas destes átomos. Trata-se de um grande avanço no estudo da antimatéria, um dos assuntos preferidos da ficção científica. Vejam por exemplo os reactores matéria-antimatéria, que eram os motores das naves como a Enterprise no Star Trek.,
Desde que em 1995 foram criados os primeiros átomos de anti-hidrogénio e em 2002 começou-se a produzir uma maior quantidade de anti-electrões e anti-protões que eram destruídos instantaneamente, pois quando a matéria e a antimatéria entram em contacto um com outro, anulam-se produzindo vastas quantidades de energia.
Os cientistas conseguiram capturar estes átomos à temperatura de 9 graus Kelvin (ou 264°C negativos), suspensos num campo magnético por um tempo igual a 117 milisegundos. Após este tempo, a antimatéria foi anulada pela matéria que forma a câmara a vácuo.
Este anúncio ocorre depois de oito meses de colisões de partículas no LHC (Large Hadron Collider) e os resultados estão a empolgar os investigadores. Com a primeira captura, os cientistas acreditam que poderão comprovar alguns dos princípios da Física que antes eram impossíveis de serem atingidos.
Palavras-Chave: anti hidrogénio, antimatéria, CERN, física, LHC
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